sábado, 17 de maio de 2025

Reitoria faz divulgação oficial da proposta da empresa EBSERH de fechamento do HUGG e da transferência e DILUIÇÃO dos serviços do HUGG no HFSE.

 


Reitoria faz divulgação oficial da proposta da empresa EBSERH de fechamento do HUGG e da transferência e DILUIÇÃO dos serviços do HUGG no HFSE (evento oficialmente chamado de “Audiência Pública”).



A promessa oficial surpreende até os mais acostumados aos discursos engambeladores. Não prometem uma “fusão” (termo que usam para diluição), a soma de dois hospitais em um, mais um maior que os dois juntos (!!). A megalomaníaca proposição do futuro “maior hospital universitário do país” é inversamente proporcional ao contínuo discurso de uma alegada “falta de verbas” e de dificuldades administrativas de gestão do que já se tem na universidade. Aliás, tudo seria feito sem gastar um centavo a mais (!!!), numa observação enfatizada como algo positivo (!!!).

Como num circo, além do "maior e mais grandioso...", do "único e inacreditável", faltou anunciar o engolidor de espadas e o grande mágico.

Nesses eventos oficiais temos a vantagem, embora com desgosto, de ouvir os poucos felizes com a infeliz chancela da reitoria da decisão da empresa de abandonar as edificações do HUGG ...e levar todos consigo. No IB, podemos destacar, entre outros, a alegria de uma professora em tomar os espaços de trabalho dos professores lotados no HUGG. Alegria essa, acompanhada de uma surpreendente indignação com o suposto desdém do resto comunidade universitária pela falta de condições dela trabalhar. De uma só vez, essa docente demonstrou desconhecimento de todas as dificuldades que a comunidade universitária passa, desprezo pela sorte dos funcionários e professores do HUGG e total desconsideração por toda a população atendida naquela unidade.

Um professor presente no CCET precisou lembrar à reitoria que ele, desde que entrou para a universidade, nunca teve uma mesa para trabalhar, mas que não proporia ou concordaria tomar a de outrem.

 

No Instituto Biomédico (IB) da UNIRIO, em 13/5/2025: https://www.youtube.com/live/NmTuymPGYMM.

E no Centro de Ciência Exatas e Tecnológico (CCET), em 14/5/2025: https://www.youtube.com/live/vc-p_DHouUw

Que fique claro que, embora alguns ingenuamente ou propositalmente ainda digam que o HFSE será entregue para a Unirio, para o Ministério da Saúde é entrega do HFSE para a empresa EBSERH. Em 28/3/25, lê-se “O Hospital dos Servidores do Estado (HFSE) está em processo de transição para a EBSERH, em etapa final de estudos.” (https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2025/marco/ministerio-da-saude-anuncia-inicio-da-integracao-do-hospital-federal-da-lagoa-com-a-fiocruz).

Fechamento do Gaffreé: reflexões de um trabalhador. (por Rômulo Cupti Araujo, Técnico de Enfermagem do HUGG).

Fechamento do Gaffreé: reflexões de um trabalhador



Qual a estratégia dos dominadores?

Dividir para conquistar sempre foi uma prerrogativa.

A desinformação, seja através da omissão, seja através de informações incompletas ou até mesmo induzindo desinformação ou produção de fakenews, tais dominadores contribuem direta e indiretamente para toda a infodemia com potencial eficaz de manipulação das massas.

Tais massas de dominados, passam com isto a se polarizarem e mutuamente se degladiarem numa arena fictícia, criada por estes mesmos dominadores que assim atuam para manterem e aumentarem seu próprio poder de dominação. Tais ações e efeitos são recorrentes. Haja visto o que hoje vivenciamos nos hospitais, cito HUGG in loco e o HFSE que nada tem haver, ou pelo menos nada deveria ter a haver, com a nossa história. Respeitem a nossa História! No entanto, Da Costa deu as costas. Chioro só pensa em seu ouro dos bandidos e quanto à nós trabalhadores, sejam da Ebserh e sejam NÃO da Ebserh, apenas dizem: "que choro que nada...". Com isso dividem opiniões das massas. Movidas pelo medo, por falsas esperanças até mesmo egoístas de levarem vantagens pessoais de uma ou de outra forma. No entanto, a realidade do que está acontecendo, oculta nos bastidores mas tão gritante e desesperadora como poderia ser, estão em vias de destruírem dois hospitais federais históricos do antigo Estado da Guanabara! Hospitais que tem suas peculiaridades, seus constructos históricos e para os quais nada justifica a chamada fusão que de fato nada mais e nada menos é do que uma verdadeira confusão. 

Nada justifica acabar com um hospital universitário histórico no Rio de Janeiro, referência nos anos 80 com o HIV. Com uma ampla história nas doenças parasitologicas e que mais uma vez em 2020 participou da história compondo 10 dos tão preciosos e necessários leitos de UTI durante a pandemia do COVID-19 que afetou praticamente o mundo inteiro. Falando da nossa história no Gafree, que sob hipótese nenhuma deve se conFUNDIR com a igualdade tão preciosa história do HFSE que, para todos os efeitos é um hospital assistencialista e que de forma nenhuma deve ser conFUNDIDO com um Hospital Escola. Mas, voltando e falando da nossa história no HUGG, somos um Hospital Universitário responsável por anos de formação de profissionais de saúde, com ampla participação na sociedade seja do tijucano bem como de diversas pessoas e famílias de diversos municípios do Rio de Janeiro que chegam ao Gaffree sempre. O que os dominadores querem acabar não é apenas com um, mas com dois excelentes hospitais no Rio de Janeiro e de uma vez só. Sob o pretexto do argumento da "descentralização do SUS" ou sob quaisquer outros argumentos, nada justifica tal atrocidade que querem fazer não apenas em nossa cidade mas em todo o país. Sim, pois não pensem cada um de nós que está invasão do SUS não terá repercussões pelo Brasil a fora. A idéia REAL é introduzir a privatização no SUS. Acabar com ele. Implodir. Destruir de vez. Verdade seja dita. Mas não devemos aceitar calados. A sociedade precisa ser mobilizada. Saber e conhecer a realidade dos fatos e juntos lutarmos contra isto. Os únicos que não tem nada a perder são aqueles que dominam, que manipulam as massas e querem que tergiversemos para o SUS assim como na UNIRIO o Reitor já Da Costa para nós bem como para toda a sociedade que vai perder caso não lutemos contra. Caso nos calemos e aceitemos essa conFUSÃO calados. E se não nos mobilizarmos. Se não denunciarmos na mídia. Algo precisa e ainda pode ser feito contra. Mas cabe a nós a decisão se faremos a mudança ou se simplesmente seremos mais uma repetição histórica. Fica a reflexão. 

Fica a dica!

Rômulo Cupti Araujo, Técnico de Enfermagem do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle

terça-feira, 13 de maio de 2025

Fechar um hospital e, ao mesmo tempo, fazer campanha para Eduardo Paes. Como isso pode caber na mesma frase?

 Fechar um hospital e, ao mesmo tempo, fazer campanha para Eduardo Paes. Como isso pode caber na mesma frase?



No dia 12/05/2025, foi finalmente revelado o plano do reitor Da Costa para o Hospital Gaffrée: encerrar todo o atendimento hospitalar. O mapa apresentado mostra que os 10 leitos de CTI adulto poderão ser transformados em salas de aula do Instituto Biomédico. Isso mesmo — o plano é acabar com os leitos de enfermaria e CTI, além do centro cirúrgico, para dar lugar a salas de aula que poderiam funcionar em qualquer outro local. Como alguém pode propor algo assim sabendo que há pessoas morrendo nas emergências do Rio de Janeiro por falta de vagas em CTIs, leitos de enfermaria e cirurgias?

Talvez o reitor não saiba, mas se ele sofrer um acidente automobilístico, por exemplo, não será socorrido por um plano privado. Irá para o SUS. E, caso não haja vaga para atendê-lo, poderá morrer como qualquer outro cidadão.

O projeto ainda prevê a entrega de toda a área térrea do prédio à Prefeitura do Rio — onde hoje funcionam os 8 leitos de CTI neonatal, que também serão fechados — sem nenhuma contrapartida financeira garantida ao longo dos anos e governos. E o que esperar da administração de Eduardo Paes na Universidade? O que ele fará com o térreo do Hospital? Implantará uma nova OSS? Uma PPP, com leilão na BOVESPA, como fez com o Hospital Municipal Souza Aguiar — a maior emergência da América Latina?

Fica cada vez mais evidente: o plano da reitoria ao fechar o Gaffrée é o de ampliar os recursos da empresa EBSERH, que vem promovendo o desmonte do ensino em saúde no Brasil e, ao mesmo tempo, apoiar politicamente Eduardo Paes. Este, por sua vez, utilizaria o espaço e uma possível “reforma de fachada” como plataforma eleitoral para governador. 

Estamos diante do desmonte do SUS e das universidades públicas, articulado nacionalmente. Esse cenário reflete uma política neoliberal que visa ao lucro dos grandes grupos econômicos, enquanto o povo perde direitos básicos garantidos pela Constituição, como Saúde e Educação. O sucateamento das universidades e do SUS é intencional, reforçado por cortes orçamentários sucessivos, com o objetivo de construir a falsa narrativa de que o serviço público não funciona. É o mesmo mecanismo de privatização das grandes estatais brasileiras!

População do Rio de Janeiro, servidores do Gaffrée, do Hospital Federal dos Servidores: é hora de reagir contra esse crime!

Todos estão convidados para o debate/mobilização no dia 14/05, às 16h, no auditório do Gaffrée.

Também está prevista nova mobilização no dia 21/05, às 14h, no auditório Tércio Paciti, Urca.

Fiquem atentos às próximas informações. A reitoria pretende aprovar o projeto no CONSUNI de forma antidemocrática ainda este mês. A data do CONSUNI com a pauta só será divulgada com sete dias de antecedência — por isso, acompanhem nossas postagens. Precisamos de todos no CONSUNI (Urca).

Somos CONTRA o fechamento do Gaffrée!


Maristela Groba, fisioterapeuta e conselheira da UNIRIO, fisioterapeuta da prefeitura do Rio.

segunda-feira, 12 de maio de 2025

Apresentação pela Reitoria do seu acordo com o MS e EBSERH,



 

Nota dos três segmentos sobre a fusão entre o Hospital Federal dos Servidores e Ebserh/Unirio

 


Nota dos três segmentos sobre a fusão entre o Hospital Federal dos Servidores e Ebserh/Unirio

(Assinam: Asunirio, Adunirio e DCE)

Os três segmentos com a participação da Asunirio, Adunirio e DCE vêm a público refutar todo processo de ampliação da Ebserh por considerar que esta empresa faz parte do processo da reforma administrativa do Estado em meio a uma política notadamente neoliberal de desresponsabilização da administração direta sobre as políticas sociais.

Além disso, é notório que a contratualização da Ebserh, realizada com muita violência e desrespeitando o processo democrático dentro das Universidades, não cumpriu a promessa de resolver o problema de gestão, e ao contratar trabalhadores públicos sem a devida isonomia, ou seja, vínculos diferentes, carga horária e salários com as mesmas funções, forma de controle e trato das relações de trabalho em condições desiguais, trouxe conflitos generalizados que somados a uma gestão extremamente verticalizada e rígida desencadeou uma verdadeira epidemia de problemas de saúde mental dentro dos hospitais universitários, na filial Ebserh Unirio temos inclusive registros de suicídio. O assédio que já acontecia de forma corriqueira no cotidiano foi institucionalizado sobre o pretexto do “necessário” aumento da produtividade a qualquer custo.

Na Unirio, passados 9 anos da assinatura ad referendum, marcado pelo lamentável episódio de uma voadora de um professor que ainda foi premiado com um cargo de gerente de atenção à saúde, as promessas de reabertura de leitos e enfermarias não foram cumpridas, a estrutura hospitalar encontra-se em ruínas, lajes da maternidade desabando, tetos do centro cirúrgicos caindo, pedaços da torre da caixa d’agua indo a chão a todo momento, chuva em todas as enfermarias do terceiro andar, árvores crescendo nas marquises e muros, locais interditados por mais de cinco anos por vazamento de gás, fios elétricos desencapados em vários lugares causando acidentes, falta de materiais e insumos prejudicando o atendimento, elevadores parados, inclusive com suspensões de cirurgias e colocando em risco a vida de paciente durante as cirurgias, enfim, uma série de fatos que comprovam a incapacidade de a Ebserh administrar o HU da Unirio. Para resolver o dito problema estrutural e de espaço, (lembremos que temos enfermarias inteiras fechadas) a proposta atual é a entrega do Hospital Federal dos Servidores (HFSE) a Filial da Ebserh pertencente a UNIRIO.

Em um contexto de fatiamento dos Hospitais Federais do Rio de Janeiro, em que o Ministério da Saúde (MS) assume a agenda neoliberal e entreguista, após entregar a administração do Hospital do Andaraí à Prefeitura do Rio de Janeiro que tem como política de saúde a gestão de suas Unidades por Organizações Sociais e o Hospital Geral de Bonsucesso ao Grupo Conceição, contrariando a vontade de seus servidores e utilizando de muita truculência policial, em que algumas servidoras chegaram a ser detidas, agora o MS sinaliza com a entrega do HSE à administração da EBSERH e apresenta como pretexto a Fusão desta unidade ao Hospital Universitário da Unirio, sobre a justificativa de transformar  HSE em Hospital Universitário. Trata-se na verdade de uma tentativa de ludibriar os trabalhadores de ambas às unidades e os usuários do SUS, pois ao tentar se livrar dessa importante unidade hospitalar, o MS sucumbe ao processo de privatização da saúde e destina esforços para sua entrega a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, uma instituição de direito privado.

Desde 2011 os trabalhadores e estudantes da Unirio resistem à privatização do HUGG, inicialmente apresentada como entrega da gestão a uma empresa pública de direito privado, mas que na proposta inicial já era apresentada como sociedade anônima e que foi exposta no projeto de lei original. Após, muita luta o governo recuou e a proposta de ser uma S/A foi retirada. O lobby de se apresentar com a aparência de empresa pública ganhou força, no entanto, não há qualquer forma de controle social e a gestão é completamente centralizada nas mãos de uma presidência e no caso das filiais, um superintendente o que possibilitou sem qualquer resistência que a EBSERH fosse colocada em uma relação de empresas públicas a serem privatizadas no governo Bolsonaro, cujos planos só foram frustrados porque tiveram que enfrentar uma grave pandemia.

Na Unirio passados nove anos de contrato, se quer foi instituído um fiscal para acompanhar ou fiscalizar sua execução, a prestação de contas que deveria ser anual não foi realizada ao menos uma vez e a universidade desconhece qualquer avaliação das ações da Ebserh.

A fala de seus gestores não passa de disputa de narrativas com número artificiais sem qualquer comparação com os dados anterior à entrada da empresa como disse seu superintendente na audiência pública, em 20 de dezembro, realizada pelo sindicato dos trabalhadores da UNIRIO:

 

“A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares é uma empresa pública, 100% pública. Eu estava no Ministério da Saúde e tive a oportunidade à época de participar da criação da Ebserh. É uma empresa que foi criada e desenvolvida para gerir os hospitais universitários dentro do programa de política pública voltado para eles. A história dos hospitais universitários é a de crises crônicas agudizadas ao longo do tempo. Quando os hospitais eram baratos, as universidades os mantinham. A partir do momento em que a medicina começou a ficar mais cara, as universidades já não tinham mais condições de manter os hospitais e a Ebserh foi criada para isso”, explicou o superintendente João Marcelo

Vejam que a narrativa da crise não se altera, assim como a fonte de financiamento dos hospitais universitários, que o superintendente parece desconhecer ou ludibriar a opinião. O financiamento dos hospitais universitários sempre foi partilhado entre o Ministério da Educação e o da Saúde, a entrada da Ebserh não modificou substancialmente a fonte de financiamento e não trouxe absolutamente nenhum recurso novo, muito menos resolveu sua dita e criada crise que agora tentam usar para se “fundir” a estrutura do HFSE.

Por outro lado, a entrada da empresa sepultou a democracia dentro dos hospitais universitários e manchou a história das universidades com tamanha voracidade que seus superintendentes aliados às reitorias privatistas querem ampliar a privatização das instituições públicas e expandir o alcance da empresa. É assim, que agora sem realmente ouvir a comunidade universitária, a superintendência da Ebserh Unirio junto com seu reitor forjaram uma audiência pública solicitada pelas entidades sindicais dos Trabalhadores, ignorou o apelo e as propostas dos trabalhadores e está atropelando os conselhos superiores para garantir a “fusão” do HFSE com a Ebserh. Mais uma vez a reitoria omite informações e comprova que suas falas públicas não refletem apenas uma falta de posicionamento e uma tentativa de diálogo, mas na verdade expõe mentiras e um alinhamento ao projeto de privatização. Como fica claro na fala do reitor naquela audiência:

 

“Assim que tivermos alguma sinalização, não tenho a menor dúvida de que vamos debater. Podemos programar um processo de discussão sobre possibilidades de ampliação, incluindo a possibilidade de união com outros hospitais, como os federais. Podemos perfeitamente nos antecipar, não precisamos ficar a reboque de uma proposição do Ministério da Saúde. Podemos amadurecer uma discussão e propor ao Ministério uma política pública que transfira para a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro um dos hospitais federais se considerarmos que essa transferência será proveitosa para nós, assim como podemos propor a qualquer outra instância da Federação políticas públicas que nos interessem”, Da Costa

Passada a audiência de 20 de dezembro, dois dias após, a própria Ministra visitou a reitoria e avançaram na conversa para garantir o Fatiamento da rede Federal, desta vez entregando o HFSE para a Ebserh sob a tutela da Unirio, uma verdadeira vergonha.

É válido ressaltar que tanto o Conselho Municipal, quanto o Conselho Estadual e Nacional de Saúde reprovaram a entrega dos hospitais federais a outros gestores e defendem que o Ministério da Saúde gere seus hospitais.

Também no Anfiteatro Geral do HUGG, os trabalhadores técnico-administrativos, em Assembleia da Categoria, refutaram a proposta de “fusão” e aprovaram a realização de um plebiscito para que a comunidade possa decidir sobre a mudança estrutural da Universidade. Mas uma semana após sem sequer passar pelos Conselhos Superiores, a Ministra da Saúde vem ao Rio de Janeiro para assinar o Acordo de Cooperação Técnica abrindo espaço para mais uma privatização.

Processo que não ocorrerá sem a resistência dos trabalhadores e estudantes da Universidades e dos hospitais federais.

 

 

É criminoso fechar o atendimento hospitalar do Gafreé com a escassez de leitos e atendimentos que hoje existe no Rio de Janeiro. O argumento falacioso é a de que haverá uma "ampliação" no Hospital dos Servidores e do HUGG. Ampliem sem fechar o Gafreé (!). O fato é que, para além de tentarem destruir parte da história da saúde pública do Rio de Janeiro com o fechamento do HUGG, os espaços “vagos” no HFSE não comportam todos os serviços oferecidos pelo HUGG, isso significará diminuição de atendimentos ambulatoriais, de enfermarias e CTIs, além de determinar a demissão de trabalhadores terceirizados em um contexto de desemprego.

Um hospital com atendimento de excelência será fechado e sua história apagada. A população que já sofre com as filas do Sisreg terá suas filas ampliadas. Marcações futuras para o Gafreé serão redistribuídas. E qual a verdade por trás? Querem dar mais dinheiro para a Ebserh, uma empresa que só reduziu atendimentos após entrar no Gafreé e que agora indo para o Hospital dos Servidores incorporará sua VERBA para fazer o mesmo estrago que fez no Gafreé. É disso que se trata. Por outro lado, fica claro com o ACT que não há qualquer preocupação em transformar de fato o HFSE em um hospital universitário, todos os estudos e mudanças dissem respeito apenas à assistência, o corpo técnico maior responsável pela formação da força de trabalho não terá qualquer alteração, nenhum plano de formação, ou proposta para se adequar às exigências de um hospital universitário. Atenção estudantes, é uma farsa que o ensino vai melhorar. A ebserh não fez isso em 9 anos no HUGG, a empresa não se importa com seu ensino, quem se importa é a Universidade e uma grande parte dos professores não irão para o Hospital dos Servidores. Estejam atentos, o fechamento do hospital é um grande GOLPE contra os direitos da população do Rio de Janeiro reduzindo o acesso à Saúde, um direito constitucional, e um grande GOLPE contra a educação pública universitária do Brasil. Somos CONTRA o fechamento do Hospital!



ATENÇÃO! AGENDA DE DEBATES: 14/05/25 - HUGG ÀS 16H E 21/05/25 - AUDITÓRIO DO CCET - TERCIO PACITTI ÀS 14H

 ATENÇÃO: Vamos à LUTA pelo HUGG!!!

Debates Marcados:

* 14/05/25 - HUGG ÀS 16H

* 21/05/25 - AUDITÓRIO DO CCET - TERCIO PACITTI ÀS 14H

(AV. PASTEUR, 458 - URCA)


Comunicado importante da ASUNIRIO

 


Fechar o Gaffrée é uma decisão política baseada em dinheiro. Não existe fusão de dois hospitais.

 Fechar o Gaffrée é uma decisão política baseada em dinheiro. Não existe fusão de dois hospitais. 


O termo utilizado pela Reitoria, pela EBSERH, pela direção do hospital, pelo Ministério e até mesmo pelo jornal O Globo para o fim do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle é "fusão". Em primeiro lugar, não existe fusão de dois hospitais. Fisicamente, não é possível fundir o Hospital Gaffrée ao Hospital dos Servidores. O que existe é o fechamento de um hospital e a "melhoria da estrutura" de outro, que já está em funcionamento.

O problema é que já vimos do que a EBSERH é capaz. Ela destruiu atendimentos no Gaffrée. E sabemos que "melhorar o que já funciona", com a EBSERH, não vai acontecer!

O governo poderia melhorar o que já funciona com o Ministério da Saúde, realizando concurso público estatutário. Por que não faz? Por que gostam tanto da empresa?

O que está em jogo no caso do Gaffrée é o dinheiro que a EBSERH vai ganhar ao ir para o Hospital dos Servidores. A verba que a EBSERH vai abocanhar será maior. Além disso, ela vai conseguir entrar em um hospital do Ministério da Saúde — um malabarismo jurídico, já que a empresa foi criada para atuar em hospitais universitários.

Qual será o produto final dessa jogada política?

Teremos o Hospital dos Servidores pior, com redução nos atendimentos — porque já vimos que é isso que a EBSERH faz — e o Hospital Universitário Gaffrée e Guinle fechado.

Diga NÃO ao fechamento do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle!

Maristela Groba

Fisioterapeuta, Conselheira eleita da Unirio e integrante do Movimento ReestatizaSUS.



Importante declaração e grave denúncia: CARTA ABERTA DOS SERVIDORES DA COORDENADORIA DE ENGENHARIA DA UNIRIO AOS CONSELHOS SUPERIORES DA UNIRIO

 CARTA ABERTA DOS SERVIDORES DA COORDENADORIA DE ENGENHARIA DA UNIRIO AOS CONSELHOS SUPERIORES DA UNIRIO Acompanhamos com atenção as discuss...