segunda-feira, 19 de maio de 2025

Governo estadual e federal: perspectivas assombrosas para a Saúde e a Educação e a nossa sangria estadual.


 

Sobre a condição fiscal e a sangria estadual, veja o relatório da Auditoria Cidadã da Dívida, intitulado “Recuperação Fiscal e Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag): SOLUÇÃO OU POSTERGAÇÃO”, de 21 de janeiro, 2025. Nele podemos ficar sabendo que:

“Entre 1999 e novembro de 2024, o Estado do Rio de Janeiro pagou à União mais de R$ 30 bilhões de serviço da dívida (Juros + Amortizações), em valor corrente. Deflacionando os valores pagos, ano após ano, entre 1999 e 2024 – sem considerar os anos sem pagamento -, o Estado do Rio de Janeiro pagou mais de R$ 69 bilhões. Mesmo assim, o estoque da dívida pública explodi uno mesmo período, passando de R$ 13,5 bilhões para R$ 94 bilhões, em valores correntes. Os números não batem e, de pronto, se constata que a questionável dívida originalmente refinanciada já foi paga mais de duas vezes e ainda assim seu estoque se multiplicou por quase sete!” (Veja mais aqui: https://auditoriacidada.org.br/nucleo/recuperacao-fiscal-e-pagamento-de-dividas-dos-estados-propag-solucao-ou-postergacao/)

Para os parasitas do capital financeiro, o mesmo que defende o aumento de juros e ganha com os títulos da dívida pública, o problema são os recursos que se utilizam para o povo e o quanto se paga aos aposentados; a solução é tirar da Previdência. Veja aqui: https://oglobo.globo.com/economia/noticia/2025/03/04/renegociacoes-em-serie-nao-solucionam-divida-dos-estados-veja-como-o-vaivem-afeta-servicos-como-saude-e-educacao.ghtml, publicado em 4/3/2025

O argumento é muito simples para quem defende aqueles que vivem a sugar do povo:

Já que

“a arrecadação tributária é proporcional ao crescimento econômico. Quando a economia afunda em recessão, a receita desaba. Ao mesmo tempo, as despesas com serviços públicos, salários de servidores e Previdência se mantêm.”

Então, para o presidente do Fórum Nacional do INAE, que é apoiado pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais, IBMEC, mas apresentado na matéria apenas como “consultor” e chamado de “especialista em contas públicas”:

“[que] vem batendo na tecla de que o problema é a Previdência. E ajustes nas regras de aposentadoria não adiantariam. Velloso defende saneamento das Previdências estaduais, com coordenação da União, para ‘equacionar’ desequilíbrios que tendem a piorar com o envelhecimento da população”.

Afinal, lembrando-nos da classe social que ele representa, como ele afirma: “o gasto com Previdência [vem] ocupando cada vez mais espaço orçamentário”.

O chamado “serviço da dívida” é o principal mecanismo de sucção da renda do povo e a base para o discurso de “corte de gastos”: corta-se do povo (“gastos”) para garantir o pagamento daquele serviço ao grande capital.

Vejamos os dados:.

Quanto pagamos (juros e amortizações) – DÍVIDA PÚBLICA FEDERAL?

- em 2022 - até 31/12

R$ 1.879.468.134.500 = 5,1 BI / DIA

1 TRILHÃO, 879 BILHÕES, 468 MILHÕES, 134 MIL, 500 REAIS = 46,30% DOS GASTOS

- em 2023 - até 31/12

R$ 1.886.806.401.536 = 5,2 BI / DIA

1 TRILHÃO, 886 BILHÕES, 806 MILHÕES, 401 MIL, 536 REAIS = 43,23% DOS GASTOS

- em 2024 - até 31/12

R$ 1.996.776.149.754 = 5,5 BI / DIA

1 TRILHÃO, 996 BILHÕES, 776 MILHÕES, 149 MIL, 754 REAIS = 42,96% DOS GASTOS.

E como ficou a conta? Ainda “devemos”:

- dívida interna FEDERAL – DEZ/2024

R$ 9.484.392.067.990,04

9 TRILHÕES, 484 BILHÕES, 392 MILHÕES, 67 MIL E 990 REAIS

- dívida externa TOTAL – DEZ/2024

US$ 616.989.102.609,48

616 BILHÕES, 989 MILHÕES, 102 MIL E 609 DÓLARES


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